O tempo em sua eterna inquietude, engole trechos de vida desfocando nossos horizontes com a vista cansada somos quase que obrigados mudamos nossas lentes, mas nunca conseguimos ter a mesma visão, a óptica do mundo muda distorcendo conceitos e desigualando idéias antes tão consistentes.
Sem defeito na lente começamos a reparar em caminhos encobertos pelas sombras, e a rapidez velha do tempo nos gera ciclos de revoltas neste mundo escuro e sujo onde nos encostamos no grande vicio da esperança onde nos traímos com o gosto amargo das decepções.
Damos um porre a menos sem conseguir respirar, vivendo entre a fúria e a folia em busca de caminhos conexos e sempre sendo atrapalhado pelo tempo, sem saber o que fazer com esta eterna solidão, neste eterno inferno, neste eterno descanso abre-se um imenso e profundo espaço para duvidas e incertezas
A vista reflete um horizonte que se alarga no correr da lente, a distancia se torna um açoite e fica tão triste ver quilômetros por hora, vendo que os minutos se arrastam a noite inteira e é com metros por segundo que iludo, sonhos vem e vão entre pesadelos e terrores noturnos neste deserto prolongado que me sobrou sem você a meu lado esperando sempre o futuro chegar mais cedo para te encontrar.
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