domingo, 24 de maio de 2009

Tormenta

Às vezes meu coração se encontra em meio a tormenta, minha alma em pânico alimenta a tempestade, o corpo em torpor pede a alma no final um pequeno feixe de luz transpassa uma espécie de calma o mal feito está feito, restam os entulhos do pouco que ficou, o acaso se mostra relatando o porque de se sentir tão complicado Sofremos muito e nisso os versos vem complicados. A tormenta faz os versos falharem, tudo é chuva e o amor uma leve folha de papel e as folhas caídas secam após a tormenta. Meu sangue vermelho escorre na beleza dada pela paz atemporal que foge leve e lenta por entre as minhas mãos, a liberdade já não me parece uma palavra tão boa de se ouvir, meu corpo quer explodir a vontade de existir se torna diminuta, o amor continua secar.Tudo aos poucos perde a beleza a tormenta arrasou tudo, minha folha nunca mais será a mesma permaneceram fissuras, pequenos rasgos e um leve amassado causados pela tormenta.O leve uivo do vento me avisa para reconstruir o que foi destruído pela tormenta, a vontade de abandonar tudo e se lançar nas sombras cresce uma leve adaga começa a ser enfiada no coração, o fluxo da vida vai aos poucos diminuindo estou ficando fraco e a ultima pontada que finalizaria tudo e aparada por um ultimo doce olhar do amor que mesmo envolto em lágrimas me dá força para voltar a razão.Um beijo antes do adeus me mostra que este não é o fim e sim o começo de toda uma estória escrita em entre primaveras e Invernos, entre dias de sol e dias de chuva. E como toda a estória traz de volta a magia as nossas vidas, bem vindo de volta a magia do amor que enfrenta as tormenta e vendavais e se entorpece na beleza de um olhar e deixa fluir por entre os lábio um doce

Bruno Amaro

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